O menino entra em casa. Passa pelo corredor, a passos largos e duradouros, direto para o quarto. Olhos castanhos distantes, cabelos em desordem pela labuta diária. Porta fechada calmamente, sem esperanças, praticamente sem força.
Ele abre o livro que está sobre a cama, um pequeno bilhete manuscrito desperta um discreto sorriso em direção à janela aberta. No céu azul, as nuvens formam desenhos, convite à uma pausa para despertar a imaginação. Chega a notar a imagem de um trem nas brancas nuvens.Mas os carros passam freneticamente e essa constante faz o sorriso do menino se esvair. O cotidiano e a banalização do que incomoda se tornou sua maior enfermidade.
Ele abre o livro que está sobre a cama, um pequeno bilhete manuscrito desperta um discreto sorriso em direção à janela aberta. No céu azul, as nuvens formam desenhos, convite à uma pausa para despertar a imaginação. Chega a notar a imagem de um trem nas brancas nuvens.Mas os carros passam freneticamente e essa constante faz o sorriso do menino se esvair. O cotidiano e a banalização do que incomoda se tornou sua maior enfermidade.
O trem desaparece com o vento.
Passou.
1 comentários:
Tem horas que esse trem me faz tão bem, partir com ele é uma forma de não obedecer aos velhos ditados onde dizem que agente tem que se acostumar com o cotidiano e com tudo que nos é imposto pela vida...
Adorei o texto Mari. De verdade, deu vontade de conseguir uma passagem pra esse trem....
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